Resumo: O projeto "LABIC – Viamão: Laboratório de Iniciação Científica para alunos do Ensino Médio Integrado do Campus Viamão" tem como objetivo capacitar os estudantes em técnicas de iniciação científica, promovendo a produção de conhecimento, a elaboração de apresentações acadêmicas e a prática de apresentações orais. As atividades são realizadas nos turnos da manhã e da tarde, permitindo a participação dos alunos no contraturno de suas aulas. O projeto é dividido em três blocos principais: oficinas de produção científica escrita, desenvolvimento de apresentações acadêmicas utilizando aplicativos on-line e apresentação oral de trabalhos acadêmicos. A metodologia do projeto é baseada na aprendizagem criativa, inspirada no Construcionismo de Seymour Papert e no Construtivismo Piagetiano, que destacam o desenvolvimento intelectual por meio da interação com o mundo físico. Segundo Costa e Zompero (2017), a disseminação da Iniciação Científica na Educação Básica é essencial, especialmente para os nativos digitais, permitindo-lhes aplicar descobertas científicas para o benefício da sociedade. Dessa forma, os alunos se tornam protagonistas em seu processo de formação, desenvolvendo autonomia e competência informacional. Iniciado no final de junho, o projeto recebeu 40 inscrições e já realizou atividades online e presenciais. No entanto, foi observado que poucos alunos faziam perguntas ou demonstravam curiosidade durante as oficinas, o que exigiu dos instrutores esforços adicionais para estimular a participação. A falta de interação dificulta o andamento das atividades planejadas, mas espera-se que, com o decorrer das atividades e a aplicação dos princípios da aprendizagem criativa, os estudantes se tornem mais engajados. A iniciativa busca promover o protagonismo estudantil e desenvolver habilidades cognitivas e socioemocionais essenciais para a autonomia e o desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos. Experiências anteriores, como o projeto em Sobral (CE), mostram os benefícios da Iniciação Científica na aprendizagem autônoma e na produção acadêmica. Portanto, é fundamental um esforço contínuo para entender as necessidades e interesses dos alunos, incentivando uma abordagem personalizada e motivadora.
Referências: COSTA, Washington Luiz da; ZOMPERO, Andreia de Freitas. A iniciação científica no Brasil e sua propagação no Ensino Médio. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 14– 25, 2017. DOI: 10.26843/rencima.v8i1.988. Disponível em: https://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/view/988. Acesso em: 2 mar. 2023. MASSA, Nayara Poliana; OLIVEIRA, Guilherme Saramago de; SANTOS, Josely Alves dos. O construcionismo de Seymour Papert e os computadores na educação. Cadernos da Fucamp, v.21, n.52, p.110-122/2022.
Nível de Ensino:
Ensino Médio e Ensino Médio Técnico
Tem protótipo:
Não
Necessita de mesa:
Sim
Área do Conhecimento: Ensino - Ciências Humanas
Integrantes: